quinta-feira, 30 de abril de 2009

Potências de dez



Das partículas elementares aos confins do Universo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Para "desstressar"




de Peter Jacobs
Bolhas! Empurre-as, junte-as, veja-as dançar!

Sem sentido, mas divertido.

P - para fazer pausa e qualquer outra tecla para reset.

Trigonometria

Por todo o mundo são lançados selos com temas de Matemática.Estes têm a ver com a Trigonometria.
O primeiro é da ex-URSS (reparem no estilo soviético: um pouco Estado Novo, não?), o segundo da Grã-Bretanha, o último é com o nosso Pedro Nunes.


Pedro Nunes

"Nascido em Alcácer do Sal, em 1502, e falecido em Coimbra a 11 de Agosto de 1578, também conhecido pela versão latinizada do seu nome, Petrus Nonius Salaciensis (determinativo derivado do velho nome romano de Alcácer), foi um dos grande vultos da cultura humanista em Portugal e porventura o maior matemático e cientista português do século XVI."

in Instituto Camões
(visitem, vale a pena!)

sábado, 25 de abril de 2009

António Gedeão

Rómulo de Carvalho - O poeta professor de Física ou o professor de Física poeta?

Poema para Galileo

Estou olhando o teu retrato, meu velho paisano,

aquele teu retrato que toda a gente conhece,

em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce

sobre um modesto cabeção de pano.

Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.

(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.

Disse Galeria dos Ofícios.)

Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.

Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…

Eu sei… eu sei…

As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.

Ai que saudade, Galileo Galilei!

Olha. Sabes? Lá em Florença

está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.

Palavra de honra que está!

As voltas que o mundo dá!

Se calhar até há gente que pensa

que entraste no calendário.

Eu queria agradecer-te, Galileo,

a inteligência das coisas que me deste.

Eu,

e quantos milhões de homens como eu

a quem tu esclareceste,

ia jurar- que disparate, Galileo!

- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça

sem a menor hesitação-

que os corpos caem tanto mais depressa

quanto mais pesados são.

Pois não é evidente, Galileo?

Quem acredita que um penedo caia

com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?

Esta era a inteligência que Deus nos deu.

Estava agora a lembrar-me, Galileo,

daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo

e tinhas à tua frente

um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo

a olharem-te severamente.

Estavam todos a ralhar contigo,

que parecia impossível que um homem da tua idade

e da tua condição,

se tivesse tornado num perigo

para a Humanidade

e para a Civilização.

Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,

e percorrias, cheio de piedade,

os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.

Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,

desceram lá das suas alturas

e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,

nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.

E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual

conforme suas eminências desejavam,

e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal

e que os astros bailavam e entoavam

à meia-noite louvores à harmonia universal.

E juraste que nunca mais repetirias

nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,

aquelas abomináveis heresias

que ensinavas e descrevias

para eterna perdição da tua alma.

Ai Galileo!

Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo

que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,

andavam a correr e a rolar pelos espaços

à razão de trinta quilómetros por segundo.

Tu é que sabias, Galileo Galilei.

Por isso eram teus olhos misericordiosos,

por isso era teu coração cheio de piedade,

piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos

a quem Deus dispensou de buscar a verdade.

Por isso estoicamente, mansamente,

resististe a todas as torturas,

a todas as angústias, a todos os contratempos,

enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,

foram caindo,

caindo,

caindo,

caindo,

caindo sempre,

e sempre,

ininterruptamente,

na razão directa do quadrado dos tempos.

António Gedeão


Resposta-:)

Poeta e professor: Pessoa!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

-:)



A primeira imagem é de Charlie Smith,
a segunda é de algum sítio na internet (já não sei de onde -:)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fotografia infinita

Traduzido a partir de Microsiervos

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Universo mecânico - Derivadas

Vale a pena!

Este é, segundo me parece, um filme de origem Argentina (de martimarti). Apesar de ser falado em Espanhol entende-se muito bem.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Boa Páscoa!

Que giro, não é?!



Tentando desenhar um ovo (para a Páscoa!) surgiu isto - o ovo está sempre a tentar formar-se mas não o conseguirá a não ser que coloquem o rato no centro do sketch.

Lib4tech

terça-feira, 7 de abril de 2009

Função derivada de uma função cúbica



Centra o applet com auxílio dos cursores lateral e inferior.
Arrasta o ponto P.
Activa a(s) caixa(s) para exibir/esconder objectos.

Repara na nova correspondência que foi estabelecida entre a abcissa do ponto P e o declive da recta tangente ao gráfico de f no ponto P.
A esta nova correspondência dá-se o nome de função derivada de f, e representa-se por f'.

sábado, 4 de abril de 2009

Derivada, a linguagem do movimento II: Os "achadores"

Bibliografia
Imagens: Várias páginas na Internet (motor de busca: Google).
e: História de um número” de Eli Maor – Edições Gradiva.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Derivada: a linguagem do movimento I




Bibliografia:
"Matematicas en tu mundo"
Infinito 11